27.12.07

Ano novo todo dia

É tempo de “ano novo”, tempo de fazer “promessas”, de renovar votos, tempo de nova esperança, de novos desafios. É o fim de um ciclo e o inicio de outro, como todo o inicio é cheio de energia e de vontade de vencer.
Existe alguma mágica que de um minuto para o outro o passado fica distante o presente se estanca e o futuro aproxima-se.
No primeiro minuto do “ano novo” é como se todas as adversidades; lutas; frustrações; desencontros; traições; brigas; devaneios e loucuras do ano anterior desaparece no ar, afinal é um novo tempo, um novo ano.
Pena que pseudo cristãos, como eu e você, nos esquecemos que a cada manhã é “ano novo”, a cada manhã a palavra de Deus se renova, nos esquecemos que Deus nos trouxe até aqui em segurança (ebenezer).
Espero que no ano vindouro, que na manhã de amanhã você se lembre que não devemos desanimar, porque mesmo que nos corrompemos, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea luta produz vitória e glória.
Desejo que no próximo ano toda a manhã seja cheia de esperança como o primeiro minuto do ano, que nos atentamos para as coisas que não são vistas, pois estas são eternas.

4 - 16 Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. 4 - 17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, 4 - 18 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

30.6.07

Ontem, dia 29/06, fui acompanhar minha mãe até a Santa casa da cidade onde moro, ela estava com uma dor nas costas insuportável que descobrimos, infelizmente, ser resultado de uma osteoporose na coluna que esta formando uma hérnia de disco. Mas o assunto é outro, na verdade quero falar, ou desabafar um pouco, sobre algumas coisas que observei.
Assim que entrei na sala onde esperávamos por atendimento um senhor estava indo embora com sua esposa que tivera alta, um homem muito educado, comprimentou todos os presentes um por um, deu tchau, disse: Deus o abençoe, arrumou um jeito de "pregar" um pouquinho, foi simpático com uns e até orou por outros, porém não ajudou a própria esposa a se levantar da cadeira, sequer se dispôs a tirar um obstáculo da frente dela que a atrapalhava a se levantar, quem a ajudou foi o acompanhante de outro paciente que estava próximo dela e a ajudou ir até a porta, enquanto o grande marido pregava sem sequer se preocupar com a doente que ele acompanhava - sua esposa.

Algumas pessoas fizeram comentários dos mais diversos, uns começaram a criticar outros a elogiar, mas o centro do debate era o conteúdo da "pregação" ninguém se incomodou pelo fato da pouca gentileza dele com a esposa, eu fiquei em silêncio, provavelmente fui o único a notar e talvez eu esteja vendo "pelo em ovo..."

Um menino também me chamou a atenção, garoto de treze anos, um menino com cara de sapeca - apesar de estar dormindo, a mãe o acompanhava falando em alto tom sobre a importância do jejum e da oração, falando muito bem por sinal, aprendi muito com a "aula dela".

Porém ela preferiu assim que acabou a aula acompanhar uma mulher até a portaria e deixou o filho lá sozinho, que foi fazer um e xame (tomografia) sem a presença da mãe porque o médico não podia ficar esperando ela terminar de pregar para realizar o exame, depois que o menino voltou do exame a mãe lhe entregou uma coxinha (desatas bem oleosas que só em lanchonete de hospital se encontra) e um suco.

O menino havia tido uma convulsão e assim que chegou ao hospital tomou uma injeção, que lhe dava uma sonolência quase que mórbida, portanto o menino dormiu com um pedaço da coxinha na mão sem que a mãe percebesse e quase que morre sufocado pela coxinha (seria cômico se não fosse trágico - foi ao hospital com convulsão e morreu engasgado), mas como Deus é bom apareceu uma boa samaritana para acordar o menino antes que o pior ocorresse.

Fico imaginando se estas pessoas têm uma fé tão forte e firme que sabem que nada acontecerá de mal aos seus entes queridos e os entrega nas mãos de Deus, ou é apenas relaxo da parte deles mesmo.

Claro que devemos confiar em Deus, mas será que “para realizar o obra dEle” precisamos deixar de dar assistência aos nossos?

É comum vermos famílias de pastores onde as esposas e filhos queixem-se da ausência “do marido / pai / pastor”, em geral estes homens estão fazendo a obra de Deus, não estão adulterando, tampouco tentando enriquecer de forma ilícita, não estão cometendo pecado algum, pelo contrário estão servindo a Deus, ou pelo menos crêem nisso.

Porém onde começa o ministério de um pastor? Por onde inicia-se o rebanho que ele deve cuidar?
Será que se um pastor deixa uma “brecha” no lar para atender o restante do rebanho Deus se agrada dEle?
Responda-me se puder... *rs

16.6.07

QUEM É MAIS QUE VENCEDOR?

Nos últimos dias tenho visto muitos “programas evangélicos”, alguns gostam de chamar de “cultos televisivos”, afinal são verdadeiros cultos mesmo, tem louvor, pregação da palavra é até recolhem dízimos e ofertas.
Também tenho analisado muito algumas pregações que tenho visto “ao vivo”, e algo tem me incomodado, como sou um sujeito pouco egoísta gosto de dividir meus incômodos através deste blog, quem sabe você também se incomode... Muitos incomodados podem acabar mudando o mundo...
Vemos freqüentemente pregações e testemunhos de vitórias e conquistas, parece que o verso 37 do oitavo capítulo da carta aos Romanos virou uma espécie de slogam “somos mais que vencedores”.
Não tenho nada contra a vitória, considero-me um vitorioso, tampouco sou daqueles que acham que para alcançar a graça temos que nos chicotear as costas, como diz uma canção de trio elétrico – é coisa de maluco, mas tem gente que gosta / de vela derretida e chicotada nas costas... – também não compartilho das angustias e da coragem de Tolstói a ponto abandonar minha riqueza e ir morar com os pobres, e olha que Tolstói é um dos meus escritores preferidos.
Mas daí a achar que tudo é vitória e prosperidade... Tudo bem que Deus nos diz através do salmista que nada nos faltará (por que será que esse Salmo 23 é o mais conhecido?), mas também diz através da biografia escrita por Mateus no verso 24 do capitulo 19 que é mais fácil um camelo passar por um buraco de agulha que um rico entrar no Reino de Deus.
Nos apelos para que os “gentios” se convertam é comum frases do tipo: “Jesus resolve todos os problemas”; “a única forma de resolver isso é com Jesus”; “Jesus pode te ajudar”; “Aceite Jesus e seja vitorioso”.
Tudo bem que nenhuma destas frases em si é falsa ou mentirosa, mas muitas vezes nos passam uma sensação de que aceitar Cristo é o mesmo que ter uma vida de facilidades, isso sim é falso. Verdadeiro estelionato religioso ocorre todos os dias a nossa volta, as pessoas vão às igrejas procurando resolver questões pontuais: a compra de um carro; de uma casa; a cura de uma doença... Enfim procurando “ser mais que vencedor”.
E onde fica a parte que Jesus é nosso Senhor e nós servos dEle? Ser servo significa obediência. As histórias nos mostra que optar pelo caminho de Jesus é difícil vejam alguns exemplos: Paulo foi de captado, e em suas viagens encontramos relatos freqüentes de prisões e espancamentos sofrido por este discípulo de Jesus; Estevão foi apedrejado; João batista foi decaptado; Pedro foi perseguido por Nero e crucificado de cabeça para baixo; André, segundo a tradição foi morto em uma cruz em forma de X; Tiago foi executado; Thiago filo de Alfeu foi apedrejado; Mateus foi assassinado na Etiópia; Bartolomeu foi esfolado vivo; bom a lista é extensa...
Será que estes não foram vencedores? A Bíblia não relata que Paulo enriqueceu, que Pedro “prosperou” na industria da pesca, relata que foram perseguidos, espancados, assassinados; relata muito sofrimento.
Mas estes apóstolos e tantos discípulos e “mártires” do cristianismo são mais que vencedores, portanto resta-nos reavaliar nosso contesto de vitória.
Devemos buscar primeiro o reino dos Céus e todas as coisas nos serão acrescentadas, mas que coisas? Os apóstolos buscaram o reino dos Céus primeiro e o que lhe foi acrescentado?
Devemos buscar ajuntar riquezas no reio dos Céus, e olha que não é com dizimo hein, dizimo não é poupança para vida eterna não é financiamento da obra na terra mesmo.
A Bíblia contém centenas de ensinos para que nós não nos apeguemos ao dinheiro, uma das minhas preferidas é que não devemos servir a dois senhores, para citar apenas mais uma: “Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração.”(Salmo 62:10)
Se é assim porque buscamos tanto bênçãos financeiras? Quantos de nós (e eu me incluam) pedimos muito mais vezes “dinheiro”, do que a oportunidade de servir a Deus, ou mesmo quanto pedimos para nos aproximarmos do Pai?
Quem tem coragem de dizer: Pai é o seguinte, sou teu servo, envia-me a mim, eis-me aqui, mostre-me o caminho que eu caminharei, diga-me o que falar e eu falarei, diga-me para me calar e calar-me-ei...
Quantos de nós nos dispomos a levar a palavra de Deus para Somália ou Coréia do Norte (nestes paises o fato de ter uma Bíblia leva a pena de Morte)?
Quando aprenderemos que para que Jesus seja nosso Salvador primeiro temos que admiti-Lo como Senhor?
Recentemente vi um testemunho de uma mulher que foi curada, ela passou três meses sofrendo por conta de uma infecção hospitalar e os pontos da cirurgia que havia feito não cicatrizavam, mostrou várias fotos onde pareceu-me que apele e a carne dela já estavam em estado de putrefação e decomposição, e ela deu seu testemunho, foi curada e só podemos ver agora uma fina cicatriz. Aleluia, Gloria a Deus que ela foi curada, mas fiquei imaginando o quanto ela sofreu durante os três meses que a cura “demorou” para chegar. Quantas vezes ela deve ter imaginado que Cristo a abandonou? Quantas vezes se perguntou porque, porque eu? Porque cristo não me cura? Porque vou morrer? Imagino o quanto o sofrimento dela a ensinou.
Infelizmente o testemunho é só da vitória e não da batalha e o que nos ensina não é a vitória em si. Não aprendemos porque acertamos ou porque erramos, aprendemos porque tentamos, porque lutamos, porque a batalha é travada.
Mais que testemunhar a vitória devemos testemunhar a batalha, é o caminho para vitória ou para derrota que nos aperfeiçoamos.
Muitos dizem que para “nós cristãos” não existe derrota, fazemos parte do exército vitorioso. Quando ouço isso me dá até frio na espinha, imagino que nas minhas derrotas Cristo me abandonou? A vida não é só de conquistas, nós erramos, nós pecamos, nós “caímos”, nós perdemos...
E é isso que permite que experimentemos a graça e a misericórdia Divina, onde abunda o Pecado superabunda a graça (e nada de piadinhas gramaticais com a palavra a bunda).
Claro que não devemos pecar apenas para alcançar a graça, não é isso que quero dizer tampouco Paulo quando escreveu tal coisa.
Ser mais que vencedor é a certeza da salvação, a certeza que mesmo sendo imperfeito Deus busca você, mesmo perdendo Deus está do nosso lado, quando caímos Ele nos ajuda a levantar.
Conheço um homem que teve a coragem de pedir perdão a sua igreja no púlpito, diante de todos os membros confessou seu pecado, e é justamente porque ela confessou seu pecado (e os fariseus que são maioria nas igrejas o perseguem até hoje) que ele é mais que vencedor.
Ser “vitorioso” é fácil; subir em um púlpito para falar que comprou casa nova e carro novo é legal; subir no altar e relatar uma cura é bom; mas assumir que a luta é difícil e enfrentá-la, saber que erramos e assumir os erros, pedir perdão a Deus e saber que teu pecado tem conseqüências, não é legam, nem bom, mas é ser cristão.

14.6.07

A ação do Espírito Santo nos torna irmãos.

No segundo capítulo do livro de Atos dos versos 1 a 12, temos o relato do nascimento da Igreja, Jesus orientou os discípulos a ficarem em Jerusalém aguardando até que, do alto, viesse o poder do Espírito Santo, para que eles fossem Suas testemunhas em Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da terra.
Os discípulos deviam estar reunidos e aguardando, muitos discípulos, provavelmente centenas deles receberam esta orientação, após ressuscitar Jesus apareceu para muitos, relatos bíblicos indicam que apareceu de uma só vez para mais de 500 pessoas. porém apenas 120 estavam em Jerusalém no dia em que veio o poder do alto.
Deste início de reflexão observamos duas coisas:
Para recebermos nossas bênçãos, para recebermos o poder do alto, devemos ser obedientes, os 120 que obedeceram a Jesus e aguardaram pacientemente receberam a benção e a profecia se cumpriu na vida deles.
E, ainda que existe um lugar certo para receber a benção, precisamos estar no lugar onde a profecia pode se cumpre, por isso a vida da igreja é tão importante, é na vida da igreja que a profecia se cumpre, o salmo 133 nos ensina que “é bom e agradável que os irmãos vivam reunidos”, e que é nessa reunião que o Senhor ordena a benção, a igreja é portanto o lugar onde recebemos a benção.
A igreja nada mais é que ajuntamento de pessoas que têm a expectativa daquilo que o Espírito Santo vai fazer, que aguardam a ordenança das bênçãos de Deus, no lugar onde as profecias se cumprem.
Em um outro momento da história os homens também estavam reunidos, a Bíblia fala de um outro grupo de pessoas que se ajuntaram no passado, porém em torno de si mesmos, querendo construir uma torre que alcançasse os céus e que lhes desse um nome, que lhes desse fama, para serem maiores que o próprio Deus (Gn 11 – 1:10). E Deus também desceu, mas Ele desceu para dividir, Deus desceu para que os homens não se entendessem mais, para dividir os homens em raças, tribos e nações. E os homens passaram a se reunir a partir das palavras que cada um falava.
Nesse momento Deus nos condenou ao desentendimento, Ele dividiu a humanidade, e o homem em sua pequenez começou a imaginar que o pedaço do qual ele fazia parte era o todo. Cada raça, cada tribo, imaginava-se ser a própria humanidade.
O conceito de humanidade se perdeu em babel, e fez com que a relação entre os homens fosse uma relação de dominação, de escravidão, de subjugação e opressão. Na história do mundo vemos as terríveis guerras que aconteceram, porque uma nação tenta sub-julgar as outras: A Pérsia; a Grécia; Roma; Napoleão; Ritler ...
Porém com a vnda do Espírito Santo a igreja passa a ser um movimento contrário à torre de Babel, mais uma vez Deus desceu, mas dessa vez Deus desceu para reunir, para chamar homens de todas as raças, tribos, línguas e nações para congregar, a Igreja é, portanto, uma família para todos, e desta forma retoma o conceito de humanidade.
Neste aspecto a igreja é a retomada da comunicabilidade, do entendimento, quando observamos o texto de atos 2: 2 – 3 percebemos que desceram sobre eles línguas como que de fogo sobre suas cabeças e eles falavam em outras línguas. Aqui dois milagres sobrenaturais acontecem: O primeiro que os discípulos começaram a falar em línguas que não conheciam, o segundo milagre é que as pessoas entendiam.
A Bíblia não diz que um falava na língua de roma, outro em aramaico, outro em grego etc. Mas as pessoas ouviam todos falarem em sua língua materna, portanto o grego ouvia todos falando em grego, os judeus ouviam todos falando aramaico etc.
Ainda assim se vemos uma multidão todos falando ao mesmo tempo (mesmo em nossa língua) temos dificuldade em entender o que falam, no pentecostes isso não ocorreu, os homens ouviam em seu próprio idioma materno e entendiam o que os discípulos falavam, porque os discípulos testemunhavam sobre o mesmo Deus, glorificavam o Pai, apesar de falarem línguas que não conheciam, todos os discípulos falavam a mesma coisa.
Mas porque Deus deu poder àqueles homens, e porque Deus ainda hoje derrama poder do alto sobre àqueles que nEle crêem?
Porque Deus tem uma mensagem para os homens e quer que cada um entenda, quer que todos nós entendamos a mensagem dEle.
A Igreja é resultado da retomada da comunicação entre Deus e os homens. Deus veio para se fazer entendido por todos os homens em todas as línguas, por todas as tribos, raças e nações.
A Igreja é portadora da mensagem de Deus aos homens, e para que essa mensagem seja divulgada é necessário que os homens se comuniquem, que os seres humanos se entendam para poder voltar a ser um único povo, uma única raça, uma única nação.
Essa comunicabilidade, a possibilidade de entendimento entre os homens só existe porque o Espírito Santo faz a ponte entre os homens, pois o Espírito Santo é o grande interprete; o grande mediador;
A dificuldade de comunicação existe até hoje, quantas vezes nossos problemas são causados por falta de comunicação, seja falta de dialogo entre o marido e a esposa, seja falta de dialogo entre pais e filhos. Apesar de falarmos a mesma língua, estudarmos a mesma gramática quantas vezes nos deparamos com o fato de falarmos, mas as pessoas não nos compreenderem? Isso acontece porque cada um fala uma língua diferente. Só podemos verdadeiramente nos entender se buscarmos o Espírito Santo.
Como o Espírito Santo é a restauração da comunicabilidade não há mais motivos para que nós não nos entendamos, não existe razão para as brigas domésticas; para rancores entre pastores e liferes; enfim . se temos o espírito Santo agindo em nossas vidas vivemos em paz com nossos irmãos. Não importa que língua você fale você precisa da interpretação do Espírito Santo, pois falamos uma língua que só nos entendemos.
Se você quer se comunicar bem com seu pai, com seu filho, com seu irmão você precisa da intermediação do Espírito Santo, precisamos da intermediação das nossas relações com Deus e com o próximo, porque sem a intermediação do Espírito Santo pesa sobre nós a maldição da torre de babel.
É a ação congregadora do Espírito Santo que nos faz irmãos, não de sangue, não de confissão de fé, mas irmãos por nos amar-mos (amor ágape) mutuamente.

30.5.07

A vida deve ser vivida para Deus e não para mim mesmo.


Muitos de nós já nos deparamos com questões como: quem sou eu? Porque estou onde estou, ou fazendo as coisas que faço?
Muitas vezes ouvimos as pessoas dizerem as respostas estão dentro de nós. Mas será que isso é verdade?
As respostas não estão em nós, para sabermos quem somos, ou os propósitos de nossa existência na terra temos que buscar as respostas em Deus. Foi Deus que nos criou e Ele tem um propósito para nós.
Nós não somos frutos de uma gravidez desejada ou indesejada, não somos resultado de uma noite de amor ou apenas de prazer, ou simplesmente sexo que culminou com a alegria da fecundação, tampouco somos frutos de um orgasmo.
Nós somos frutos da vontade de Deus – parte dos propósitos de Deus na vida de meus pais foi o meu nascimento, e parte dos propósitos de Deus para minha vida, é o nascimento dos meus filhos – mesmo ates de nascermos, antes mesmo de nossos pais se conhecerem, fomos concebidos por Deus. (Is 44:2; Sl 139 15e 16).
Portanto, se somos cristão, acreditamos na Bíblia, temos a certeza que estamos na terra para servir à Deus.
Porém é comum em nossas orações pedir, muitas pessoas imaginam que orar e fazer pedidos a Deus, pedimos casa, trabalho, filhos, pedimos o que podemos, e muitas vezes o que não podemos *rs, nos apegamos no versículo que diz que tudo que pedirmos em nome de Jesus nos será concedido (Jo 14:13), e lá vamos nós pedindo... É sogra pedindo para livrar o filho da nora que ela não gosta, e funcionário pedindo para Deus demitir o chefe, é crente pedindo para Deus castigar o pastor por algo que foi repreendido...
Esquecemos-nos da vontade de Deus, que Deus tem promessas a se cumprirem em nossas vidas, que devemos buscar primeiro o Reinos de Deus e todas as coisas nos serão acrescentadas (Lc 12:31).
Se Deus nos criou, se ele tem u propósito para nós, se ele sabe de todas as coisas, se Ele nos ama, se um Pai sempre dá o que é melhor para o filho, não deveríamos antes de pedir, tentar descobrir – em Deus – o que Ele quer nos dar? O que Ele tem para nós?
Assim não correríamos o risco de pedir e ganhar um fusca quando Deus tem reservado para os uma Ferrari *rs
Veja bem, não sou contra pedir, acho que faz parte de nossas orações, mas agora me faz mais sentido o que está escrito em Rm 8:26 – “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”
Creio que devemos mudar nossos paradigmas, nossas referencias, o mal brota em nós e temos a impressão que somos nós mesmos o que há de mais importante na face da terra, na verdade não somos nós, mas Deus o centro do universo.
Portanto não devemos viver nossas vidas para o nosso sucesso, devemos viver nossas vidas para Deus, para honra e Glória de Deus.