22.7.10

Qual o seu papel na construção do Reino?

“Estando Jesus em casa, foram comer com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores. Vendo isso, os fariseus perguntaram aos discípulos dele: “Por que o mestre de vocês come com publicanos e pecadores?”


Ouvindo isso, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.” Mateus 9:10-12



Os publicanos e “pecadores” procuraram Jesus. Procuraram Jesus provavelmente como eu procuro, porque preciso de ajuda e busco onde Ele está. Assim como eu eles foram bem recebidos por Jesus.

Mas, como os “religiosos” os encararam? Como um povo “sujo” da qual não poderia-se misturar...

Se afastaram justamente daqueles que Jesus mais quer – os pecadores. E nós como fazemos hoje?

Será que aqueles que Jesus está buscando, aqueles que Jesus veio chamar, só vêem em nós julgamento e condenação? Estamos chegando perto de “pecadores”, ou nos afastando cada vez mais deles?

Estamos chamando com misericórdia e compaixão aqueles que Jesus anseia alcançar?

Jesus não quis dizer que os líderes religiosos não precisavam de ajuda. Eles, precisam e no entanto, achando-se justos e certos, não só perderam de vista sua necessidade, mas se tornaram obstáculos para os outros que buscavam ajuda.

O que será que Jesus quer comunicar através de você? Quando você encontrar um “pecador” buscando a Jesus, o que será que ele verá em você: julgamento ou misericórdia? Condenação ou compaixão? O que será que Jesus quer mostrar a ele? O que será que Jesus quer mostrar a você?

Qual o seu papel na construção do Reino?

3.7.10

Abraços...

Quando chego em casa do trabalho sou recepcionado pela minha neta de um ano, que caminha bambeante, de braços esticados em minha direção. Fico feliz, me agacho e abro os braços para abraçá-la.


Lembrei-me de alguns anos atrás quando abraçava da mesma forma meu pai que chegava do trabalho.

O gesto dos braços abertos, aguardando eu pular e abraçá-lo é algo que me deixa feliz e com uma sensação de paz e segurança. Acredito que com todos nós é da mesma forma, ver alguém de braços esticados já da felicidade, e o abraço; seja no amigo, no pai, na esposa nos transmite segurança. Quem é que consegue resistir à imagem de alguém de braços abertos? O abraço é praticamente obrigatório.

Lembrei-me de tantas imagens de diversos filmes sobre a crucificação de Cristo e vi um homem, o Filho de Deus, Jesus Cristo de braços abertos nos aguardando para podermos aceitar seu abraço e viver em segurança.

Na mente o trecho de um louvor:

Vem filho amado

Vem em meus braços descansar

E bem seguro te conduzirei

Ao meu altar

Ali falarei contigo

Com Meu amor te envolverei

Quero olhar em teus olhos

Tua feridas sararei

Vem filho amado

Vem como estás



(Diante do Trono – “Nos braços do Pai”)

“O castigo que nos traz a Paz estava sobre Ele”.

Cristo, crucificado de braços abertos, nos permitiu acesso ao Pai e a salvação, Ele continua de braços abertos nos aguardando, talvez seja por isso que um abraço sincero nos tráz paz, segurança e felicidade.

Como diria um poeta: “Ainda é de pão a fome que abate o homem quando maior é a fome de abraços...”

Deixo a vocês o meu sincero abraço e o desejo que sintam os braços do Pai a abraçar-lhes assim como eu sinto neste momento.